quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Observações

Eu queria entender algumas coisas....

- Como cachorros sabem que é o interfone que ta tocando? Tipo... quando toca o telefone, eles não latem. Se o interfone toca, aí fodeu. E não interessa se a campainha do interfone muda, eles sabem. Mistério.

- Por que cargas d'água as pessoas quando estão ocupadas querem ficar online?! E ainda se sujeitam a colocar nicks imbecis, como:



Se souberem responder, eu agradeço.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Da série "Mãe é foda"

- mae, to com febre
- logico, vc ta triste
- ?!?

Ok.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Será?



Se tudo der errado, invisto tudo o que tenho em uma salina. Será que dá liga?!

Murphy, meu irmão siamês!

Olha, quem tiver interesse em escrever crônicas sobre minha vida, estou vendendo a preço de pirulito - daqueles bem pobrinhos de coração.

Pois é... Nos últimos 5 meses tudo virou de cabeça e tem merda lançada contra o ventilador. Tem pra todos os lados!

Hoje a pauta será sobre meu último e divertido acidente de carro.


(e pra quem não sabe, eu sou imã de acidentes com pés-rapados. Atenção! Se vc se enquadra no grupo de pessoas sem seguro, com carros podres e motos irregulares... opa! Vem pra cá que meu carro tá sempre querendo um novo amassadinho!)


Quinta-feira, 11h20 da manhã. Sol. No som, Hed Kandi. A/C ligado, 18°. Dia de folga, tranquilidade, pensamentos serenos, fora de órbita.

Você, que não mora em bocada nenhuma, está em pleno Jardins indo pra sessão de acupuntura e florais. Vruumm, todo feliz... andando pela Al. Lorena, sombrinha gostosa das árvores, um monte de velhas ricas e viúvas passeando com seus vira-latas mais companheiros que o ex-marido... enfim, tudo perfeito.

Opa! Tic-tac, tic-tac, tic-tac... liga o pisca pra informar que o carro vai entrar à direita. Ali, na Av. 9 de Julho. O sinal, vermelho. Você breca e continua ouvindo seu som... começa a cantarolar e tchururu...

De repente. Um som ensurdecedor! O carro balança... coisa de 3 segundos, mas parece uma eternidade! Você acha que é o holocausto 2008 versão 2.0, o Bin Laden ou um ataque da Georgia, sei lá...

Desesperadamente você observa os espelhos e Murphy, que está ali ao seu lado fala: "o retrovisor você vê por útlimo" - claro!

E então, o que se vê?

UM CAPACETE DENTRO DO SEU CARRO! E NÃO SOMENTE ELE, DE BRINDE VEM UM MOTOBOY.


Fabuloso.

Rapidamente você pula do seu carro, um calor senegalês na rua e a cada piscada um novo motoboy ao seu redor achando que a culpa é sua (claro). Motoboys saindo até do porta-luvas do seu carro... incrível.

Uma voz ecoa do chão: "tô bem, a culpa foi minha!". Ahhhhh bom, achei que tinha sido do meu porta-malas que tava no caminho. E lá vai você ligar pro resgate, parar a avenida, fazer o cretino não sair do lugar até a ambulância chegar... e então começa piada atrás de piada:

- O resgate chega e pergunta pro motoqueiro: "O Sr. quer ir pro hospital?" (não, ele quer uma dose de Dreher!). Ele diz que sim, então o que acontece? O resgate chama OUTRA ambulância porque a que veio estava quebrada. Ok.

- 20 minutos e nada de polícia. Quando então 2 pontinhos aparecem À PÉ subindo a avenida como se estivessem em pleno jogging no Ibirapuera. Sim, eles estavam sem viatura.

- Rola até uma carona pros 2 policiais até a delegacia, um papo informal. E mesmo com o novo teto-solar no carro, o ar continua ligado... com direito a comentários da policial, que ao sair do carro lança: "ai, a gente podia ficar aqui, né?". Claro, vai um iced tea e uma barrinha de cereal pra acompanhar?!

- Mil pessoas na fila pra fazer B.O.. E dos mais variados. O mais legal foi o do roubo do notebook dentro do escritório. Por um instante você pensa que está em Jacarta, se bem que lá o resgate deve funcionar e a polícia deve ter viatura.



*** 3 semanas depois ***



O tempo que você tem é escasso; sua vida é atribulada, tem o fucking TCC pra administrar, emprego, acordar muito cedo, plantão de final-de-semana, fim de namoro pra superar, mil coisas na cabeça e nenhuma solução na sua frente. Há também uma franquia de seguro pra pagar - ou você acreditou que o motoboy iria arcar com as despesas?!

Lá vai você ligar pro seu seguro, que é ótimo, tem serviços até de flanelinha particular - uma beleza. Ao acionar sua apólice, questiona se pode levar pra concessionária onde comprou o carro. Lá tem o vendedor que te conhece, vende carro pra família há anos, aquela coisa toda. "Siiim Sr. pode sim."

Oba...! Guincho agendado pra vir pegar o carro e toda aquela espera ansiosa por esse momento. No dia, a bateria do carro pifa. Claro. Chupetinha, carro ok, guinchado.

Vruuumm, cidade afora... chega então na concessionária, o guincho vai embora e você vai dar entrada no seguro. Sinistro aberto, tudo beleza, certo? Errado, claro! A concessionária não pode receber seu carro porque não é uma oficina referenciada, mas sim credenciada. Nomes à parte, é mais caro deixar ali. Dinheiro ainda não sai do escapamento. Não do seu.

O que fazer?! Chamar outro guincho. Mas é quase hora do almoço, há uma consulta marcada com a floralista e ela te encaixou no horário do xixi - senão só no outro eclipse lunar ia ter horário. Então tá, vá de carro quebrado - era do lado mesmo, quadras dali.

Na consulta você desaba, chora, fala de tudo que tá ruim, que tá bom também e termina. Liga pro guincho e a mocinha do atendimento fala: "olha, ele chegará daqui 30, 40 minutos, ok?" Ah, ótimo, dá tempo até de almoçar. E lá foi você comer gostoso.

Saindo do consultório, pisada em falso, pé torcido. Era o Murphy, que só queria deixar claro tava realmente junto indo almoçar. No restaurante a comida deliciosa, um pratinho fofo... ao sentar-se, o que acontece?! Triiimmm... "Sr., o guincho está a sua espera." E VAI FICAR. Pô, não faz DEZ minutos! No Brasil as coisas são assim mesmo.

Vambora então. Da zona norte pra zona sul extrema. Lembrando que você mora bem, na zona centro-sul. E pra voltar depois?! Ao menos o moço do guincho foi ótimo e ofereceu uma carona até o metrô. Sim, taxi era uma alternativa, mas você lembrou que não tinha sacado 673 notas de 100 euros pra atravessar a cidade no conforto. Eu disse que era longe e que andar de guincho era divertido. ¬¬


Não é incrível?! Gente, é praticamente uma novela de Manoel Carlos. Você pode trocar o nome pra Helena a qualquer momento e imaginar tudo isso acontecendo no Leblon.

Mas tudo bem, o mês virou, as coisas vão melhorar. Eu sei que vão, confio nisso.

Tirando o mofo...

Hm... tô precisando tirar o pó disso aqui... pra variar nem lembrava que existia direito... tava respondendo um cadastro e perguntava se eu tinha blog... e num é que eu tenho? hahaha...

Enfim!